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Sonhar (Utilização de Tecnologias para Enriquecer os Processos de Ensino e Aprendizagem)

O professor apresenta um resumo da História de Aprendizagem à sua turma, relaciona-a com o currículo e com o que se pretende apresentar como resultado à comunidade, mas deixa margem para a interpretação e para o “sonho”. Motiva os alunos para darem o seu melhor e fala-lhes acerca da liberdade que têm relativamente ao projeto (deve personalizar o mais possível o processo de ensino e aprendizagem). Expõe as diferentes Atividades de Aprendizagem e uma programação. Negocia alguns critérios de avaliação com a turma. Dá autonomia aos alunos para formarem grupos, mas orienta o processo. A partir de um brainstorming, promove a discussão sobre o projeto e formas de conceção. Pede aos grupos para desenvolverem e sugerirem alterações ao resumo inicial, proporem tarefas, metodologias de investigação, formas de divulgarem o produto final, novas maneiras de o articular com o currículo… As reflexões mais importantes são registadas para que possam ser retomadas mais tarde. Aproximadamente 2 aulas de 90 minutos. [Adeque o número de aulas ao seu contexto]

Adenda:

O professor disponibiliza a História de Aprendizagem através do Classflow, enviada para os dispositivos digitais dos alunos, posteriormente discutida em sala de aula. Os alunos, depois de formarem grupos, desenvolvem Brainstormings com a ajuda de tecnologias mind mapping, por exemplo o coggle.it, docera.org, mindmeister.com/pt/education, há também, entre outras, as aplicações MindMup ou MindMeister.

•    Pode esperar
•    motivar os alunos, deixando que eles definam parte do seu processo de aprendizagem,
•    motivar os alunos, dando-lhes um certo grau de liberdade e de apropriação do seu trabalho,
•    usar novas ferramentas e recursos digitais.

•    Os alunos podem aprender a
•    comprometerem-se seriamente com um projeto planeado/pensado em parte por eles,
•    negociar metas e critérios de avaliação,
•    questionar e melhorar determinadas propostas pedagógicas e didáticas,
•    planificar e conceber a realização de um projeto.

•    1. Preparar/ Ouvir
•    Prepare um resumo do projeto, de acordo com a sua História de Aprendizagem, tenha em conta os requisitos do currículo e o calendário escolar.
•    Programe o conjunto de Atividades de Aprendizagem, considerando que essas podem sofrer atrasos e alterações.
•    Mostre disponibilidade para incorporar no projeto propostas dos alunos, mesmo que tenha de as reformular.
•    Prepare uma lista inicial de critérios de avaliação que reflitam os requisitos da sua disciplina, e negoceie-os com os alunos.
•    Forme grupos (4 a 5 elementos), peça a cada elemento que defina o seu papel, algumas tarefas que deve realizar e metodologias de trabalho.
•    Evite a distribuição desigual do trabalho pelos elementos dos grupos.

2. Inspirar
•    Apresente o resumo do projeto, explicitando as atividades e a programação.
•    Assegure-se de que todos os alunos estão a par do que se pretende e aceitam o desafio.

3. Orientar/ Questionar/ Apoiar
•    Incentive os alunos a questionar o resumo inicial do projeto. Faça-lhes perguntas abertas, tais como: (a) para quem é o projeto? (b) O que sabem sobre possíveis públicos-alvo? (c) Que desafios coloca? (d) Como e porquê distribuíram os papéis e as tarefas desse modo? (e) Como querem apresentar a vossa conceção e o vosso projeto?
•    Certas perguntas podem não ter resposta imediata, tranquilize os alunos sobre alguma da incompreensão inicial.
•    Sublinhe a importância de se definirem as tipologias das audiências para os projetos.
•    Se achar que os alunos estão muito acomodados, estimule-os a sair da sua zona de conforto, apresentando-lhes alguns exemplos que possam ser imitados.
•    Incentive a partilha de conhecimentos entre os grupos e o trabalho colaborativo.
•    Promova o registo de reflexões, mostrando-lhes que são importantes para a avaliação e desenvolvimento do projeto.
•    Fora da escola: oriente os alunos para a construção de um registo digital (por exemplo: blogger ou Google Drive) onde partilhem os processos de conceção. É importante que permitam comentários, de dentro e fora da escola.
•    Refira a importância dos alunos exercerem um espírito crítico sobre o seu próprio projeto e conceção.

4. Avaliar
•    Reveja o trabalho de cada equipa, o registo das suas reflexões e as entradas no espaço de partilha; dê-lhes feedback, presencialmente ou nos espaços de comentários onde estão as suas reflexões digitais.
•    Nos registos, avalie também a capacidade crítica (auto-questionamento) dos alunos, através, por exemplo, das justificações que dão para alterarem o projeto que inicialmente apresentaram.